Misturando a mitologia grega, um Anjo do Sonhar (uma estrela da casta angelical dos Tronos, Madelein) cujos domínios ficam incrustrados dentro das terras de Morpheus, os sonhos de cada ser no cosmo e de todo um povo brasileiro, um jogador de futebol fenomenal e uma ginasta genial, uma trama começa no nosso plano para, aos poucos ir sendo decidida nos planos do Sonhar de Madelin, Morpheus e seus dois irmãos.
Vários leitores fizeram a resenha deste livro, assim não vou me prender em ressaltar a qualidade desta leitura, mas sim expor o que me foi passado enquanto o lia, já que estas impressões costumam sumir da minha cabeça assim como os sonhos que sonhamos dormindo...
A primeira parte é endereçada ao próprio Raphael e ainda a sinto pulsar no papel:
"Tu tens a noção das formas-pensamentos que criastes com tua última obra?
Tens a noção do quanto podes influenciar nos domínios do Sonhar?
Tens a noção de que podes mudar o mundo mostrando o que fazemos ao sonhar, despertos ou não?
Com esta obra já entendo perfeitamente quem tu és. Entendo a energia que te comsumiu para que pudesses gerar esta obra. Entendo teus medos e teus sonhos. Saibas que não estás sozinho. Eles estão com você?"
A segunda parte são minhas próprias reflexões...
"Caminhamos em meio a um roteiro curiosos para entender como Mikael se encaixva naquela história, no reino de Sandman. Mas ao entrarmos no epílogo, no climáx orquestrado por Raphael, encontramos descrições de nós mesmos e do que somos e sonhamos. Quem sonhou com tal enredo sabe que parte de sua existência começa a ser justificada, começa a fazer sentido, como o fez a Santo.
Aquele que tenha olhos para ver que veja!
Aquele que tenha olhos para ler que leia!
Aquele que tenha sonhos para sonhar que sonhe, e liberte sua alma e se torne o espírito-fênix, pois ressurge das cinzas a luz que guia os perdidos e desalentados!"
Por úlimo ressalto que não serão todos que entenderão o que aqui deixei registrado, mas eu tinha que fazê-lo, pois impedir que a inpiração que as musas gregas exercem sobre mim não me é saudável.
Feliz 2013, aliás!