segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Meu Mito Solar

Não havia nome, só dor. Não havia força, só tristeza. Não havia consciência, só escuridão. A rodar pelo espaço, o pedaço de pedra vagava, entorpecido pela dor e o fracasso. Seu ciclo tinha terminado e nada mais fazia sentido.

Por milhares de anos ele vagou, até que em um determinado ponto alguma coisa começou a queimar em seu interior. A tristeza e a dor tinham desaparecido e a raiva e a força aumentavam. Não queria ficar assim para sempre. Tinha que emergir de novo, das cinzas para o fogo, como Lúthien fizera, como Aton fizera, como Eillen fizera. Essa era sua hora, mas tudo era complexo.

O fogo trouxe a consciência e com ela a escuridão pouco a pouco passou de um borrão preto para pontos cintilantes. Pontos isolados, mas que pouco a pouco mandavam seus raios de ligação fraternal a mostrar que todos eram um só.

A raiva passou e uma outra coisa passou a arder dentro de si. Com isso ela tomou ciência de seu estado e num lampejo de desejo ela começou a girar, a girar e a girar, acompanhando o movimentos dos outros pontos fraternais. As coisas começaram a se suceder rapidamente e seu ser acabou se reconhecendo: era ela, Aini, A Estrela da Manhã, musa inspiradora que agora renascia como uma fênix.

Seu auto-reconhecimento por fim libertou toda a sua força e ela se transformou em uma imensa bola de fogo. Mas como ser celeste ela tinha que achar o seu eixo de rotação e daí criar as pequenas criaturas celestes que girariam ao seu redor e onde novos seres iriam viver, evoluir, amar...

Com uma graciosidade exuberante ela dançou no céu e aos poucos foi constituindo seu séquito planetar e com seu calor forneceu a energia para vida evoluir e com sua rotação pode atingir a todos com sua luz de amor. Aos seres que iam evoluindo foi dado o livre arbítrio, lei universal, de como eles usariam sua energia. Mas como inspiração ela abriu seu coração e lançou um chamado no Universo: Onde está tu Lux, luz da minha vida e eterno amor? E do outro lado da Galáxia se revelou Lux, rotacionando simetricamente com Aini formando mais um anel de amor e embora distantes, mais juntos do que nunca, já que juntos ambos se consumiriam mutuamente.


segunda-feira, 13 de abril de 2009

Ainda existe salvação!

Semana passada fui com meu marido assitir ao show do Kiss na turne de 35 anos. Haviam os caras pintadas, os vestidos todos de preto, mas também muitas pessoas mais velhas e até pais com filhos. Todos vibrarame cantaram as músicas, sem nenhum indicente. E no final, ao sairmos, todos cantavam "God gave rock'n'roll to you"... eletrizante.
Além de ter adorado o show fiquei muito surpresa também com a recepção dos meus alunos quando fui dar aula no dia seguinte com a camiseta que tinha comprado no show. Pré-adolescentes vibrando e até querendo comprar minha camiseta.
E quando contei para meu sobrinhos de 9 e 5 anos eles ficaram loucos e excitados e começaram a imitar o Gene!!!
Eu achava que o rock estava perdendo espaço para o rap, hip-hop, funk e pagode, mas minhas esperanças foram renovadas afinal, se uma banda pode fazer uma tour comemorando os 35 anos de carreira de puro rock'n'roll, isso significa que o rock está mais vivo do que nunca e também com novos seguidores desta rebeldia sem distinção de classe, cor, origem ou país, pois o rock é universal.
Muitos jovens não sabem mas foi graças ao rock'n'roll, desde Elvis Presley, passando por Beatles, Deep Purple, The Who, Pink Floyd, Metallica, Nirvana, Pearl Jam, até Keane e MB20, fora outros, que hoje eles tem a liberdade de ver, conversar, namorar, brigar pelos seus direitos, falar o que quiser. Foi o rock que quebrou todos esses tabus, que stremeceu o mundo a abriu a cabeça dos jovens das décadas de 50 e 60, nossos pais e avós.
E viva o rock'n'roll!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

May it be



E
nya - May It Be

Composed and performed by Enya
Lyrics by Roma Ryan

May it be an evening star
Shines down upon you
May it be when darkness falls
Your heart will be true
You walk a lonely road
Oh! How far you are from home

Mornie utúlie (darknesss has come)
Believe and you will find your way
Mornie alantie (darknesss has fallen)
A promise lives within you now

May it be the shadows call
Will fly away
May it be your journey on
To light the day
When the night is overcome
You may rise to find the sun

Mornie utúlie (darknesss has come)
Believe and you will find your way
Mornie alantie (darknesss has fallen)
A promise lives within you now

A promise lives within you now

domingo, 8 de fevereiro de 2009

A thousand of curses

Ah... ao ler a primeira vez o livro O Crepúsculo pensei, como essa menina Bella é chata e infantil... mas o que mais me atraiu no livro foi o perfil de gentleman de Edward. Vampiro ou não, ele é o que toda mulher sonha: um homem de princípios, lindo, elegante, amante da arte, sedutor, sabe dançar... O engraçado é que tem havido um explosão de livros e séries de televisão falando de vampiros "bons". Até a Nora Roberts escreveu uma trilogia onde um vampiro renegado ajuda outros escolhidos a derrotarem a grande vampita Lilith. Porque essa fascinação pelos vampiros? Isso me faz lembrar dos livros do Rubens Sarraceni, onde os guardiões vivem nas trevas travando lutas com seguidores de Lúcifer para libertar o mundo de todo o mal. No final, podemos dizer que a física quântica explica tudo, afinal se eenrgia atráis o mesmo tipo de eenrgia, só o mal renegado pode acabar com o mal imbuído em seres trevosos. Mas apesar dos livros da Stephanie Meyer serem bons, ela não bate com os enredos maravilhosos e apaixonanates das trilogias de Nora Roberts, especialmente aquela que fala sobre os irmãos Gallagher e suas buscas pelos seus verdadeiros amores. Esse livros são leitura obrigatória. Apreciem quando puderem.